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SEMINÁRIO VAI DISCUTIR FUTURO DA SAÚDE

O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Ceará (SINDESSEC) vai realizar nos dias 18 e 19 de agosto, o seminário online “O Futuro da Saúde: Ciência e Tecnologia como Estratégias de Desenvolvimento”.

O Seminário será retransmitido pelo canal do Youtube do SINDESSEC e irá debater com pesquisadores, médicos, enfermeiros, profissionais da área da saúde, técnicos, representantes de classes, empreendedores individuais, micro e pequenas empresas e sociedade civil as perspectivas do futuro da saúde em esfera global e seus impactos no Brasil.

Faça sua inscrição gratuita pelo site: https://seminariofuturodasaude.com.br 

Confira os eixos temáticos aqui.

PLATAFORMA ORIENTA PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO USO DE RESPIRADORES MECÂNICOS

    Diante da demanda por atendimento hospitalar em função da crise da covid-19 está no ar uma plataforma para capacitar profissionais de saúde a operar respiradores mecânicos em todo o país. A iniciativa é uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Instituto de Tecnologia (FIT) e a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde).

   A Plataforma Respir@ reúne todo o material de educação a distância dos principais fabricantes de ventiladores pulmonares do Brasil e é destinado a médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que vão operar os equipamentos. Está disponível em versão web e mobile, fornece conteúdos de aprendizagem sobre os equipamentos das empresas Magnamed, Intermed, Vyaire e KTK presentes no mercado nacional. São cursos rápidos e gratuitos, contendo vídeos, ebooks e webinares com especialistas dos fabricantes em horários pré-agendados.

   O ambiente online visa atender à demanda iminente do mercado por profissionais de saúde capacitados para operar respiradores mecânicos em todo o país. A crise do coronavírus e a pandemia causada pela Covid-19 deflagraram um aumento no número desses equipamentos.

   “A ferramenta é uma alternativa para a capacitação desses profissionais de saúde de forma eficaz e ágil, sem a necessidade da realização de cursos presenciais, em virtude da urgência da pandemia”, explica o presidente da ABDI, Igor Calvet.

   “É uma estratégia importantíssima neste momento, quando ocorre uma necessidade de expansão muito rápida e muito superior às atividades antes da pandemia, por parte de profissionais que não tinham a experiência do dia a dia de UTIs. É muito importante que sejam criados instrumentos que venham a facilitar o desempenho desses profissionais, que têm procurado salvar o máximo de vidas”, afirma Breno Monteiro, presidente da CNSaúde.

   “Este momento é novo para todo mundo. Muitos profissionais de saúde estão indo para a linha de frente sem conhecer o equipamento, outros recém-formados estão entrando direto para as unidades de tratamento do Covid-19 sem ter tempo para conhecer o aparelho. Acreditamos que a tecnologia está aí para ajudar nestes momentos. Aproveitamos a experiência dos nossos profissionais, nossa vocação em educação, unimos as plataformas mais fáceis de serem acessadas pelas pessoas e criamos em poucos dias uma plataforma que permite conhecer melhor cada aparelho e tirar dúvidas se for preciso”, acrescenta Carlos Ohde, diretor de Inovação do FIT.

 Como funciona

   O Respir@ reúne todo o material de educação a distância dos principais fabricantes de ventiladores pulmonares do Brasil e é destinado a médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que vão operar os equipamentos.

   A plataforma, disponível em versão web e mobile, fornece conteúdos de aprendizagem sobre os equipamentos das empresas Magnamed, Vyaire e KTK, presentes no mercado nacional. Outras empresas que vierem a produzir respiradores poderão ter seus conteúdos inseridos na plataforma. São cursos rápidos, gratuitos, contendo vídeos, ebooks e webinares com especialistas dos fabricantes em horários pré-agendados.

   A plataforma possui ainda um espaço para dúvidas e questionamentos sobre a operação dos equipamentos. Além disso, o profissional poderá tirar suas dúvidas online por meio de um sistema de Inteligência Artificial via WhatsApp, chatbot, que vai ajudar a encontrar as respostas 24h por dia. Por meio de um robô, o FAQ também será retroalimentado e constantemente atualizado. Dessa forma, quanto mais interação houver, mais completo será o atendimento aos usuários.

ACESSE A PLATAFORMA AQUI

 

 

APENAS 14,2% DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SE SENTEM PREPARADOS PARA LIDAR COM A COVID-19, REVELA PESQUISA

   O Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB), da Escola de Administração de Empresa de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), fez a pesquisa “A pandemia de Covid-19 e os profissionais de saúde pública no Brasil”. Entre os resultados, apenas 14,2% dos profissionais da área da saúde entrevistados se sentem preparados para lidar com a Covid-19. A maioria (64,97%) disseram que não estão aptos, e o restante não soube responder.

   O levantamento constatou ainda que os profissionais de saúde das regiões Norte e Nordeste são os mais frágeis. Ao analisar por categoria, os agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE) são aqueles que se sentem mais despreparados (apenas 7,61% se sentem prontos para enfrentar a crise). O índice é também bastante preocupante entre profissionais de enfermagem, somente 20,09% dos entrevistados disseram estar preparados para enfrentar a pandemia.

   A pesquisa indica ainda que mais de 55% dos profissionais de saúde conhecem alguém que se contaminou ou foi diagnosticado com suspeita de Covid-19. Por isso, o medo é um sentimento comum a esses profissionais, independentemente da região ou do nível de atenção. Segundo os dados, 91,25% dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate a endemias têm medo da doença. Já para os profissionais de enfermagem, o índice é de 84,31% e para os médicos, 77,68 %.

   “Essa pesquisa mostra que os profissionais de quem mais dependemos para enfrentar a pandemia estão em situação de extrema vulnerabilidade. Há escassez de equipamentos de proteção, faltam informações e suporte governamental e a maioria não se sente preparada para lidar com a crise. Isso coloca esses profissionais em uma situação de muita fragilidade, na medida em que precisam estar na linha de frente, mas sentem medo e podem tanto adoecer como se tornarem vetores de contágio”, avalia Gabriela Lotta, coordenadora do NEB e professora da FGV EAESP.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e treinamento

   O estudo revela ainda que somente 32% dos profissionais disseram que receberam equipamento de proteção individual (EPI). Entre os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate à endemia, o número é ainda menor (19,65%).

   “Um trabalho de atendimento na ponta sem o devido EPI gera um risco altíssimo de contágio tanto para profissionais como para usuários dos serviços de saúde. Além disso, aumenta a insegurança desses profissionais e a hostilidade por parte dos pacientes”, explica Lotta.

   Com relação ao suporte governamental, mais da metade dos entrevistados afirmam não sentir que o governo os apoia. Esse número é maior quando avaliam o governo federal (67%) em relação à atuação dos governos estaduais (51%). Sobre o apoio de chefes, 71,82% dos entrevistados disseram não sentir esse suporte. Apenas 21,91% relatam ter recebido treinamento, sendo que a maioria corresponde a médicos.

   “É muito grave a maneira como os profissionais estão sendo expostos sem apoio, sem equipamento e sem informações. É como se estivessem sendo jogados num confronto vendados e desarmados. Se o Estado não consegue cuidar de seus próprios profissionais, como esperar que eles possam cuidar da população? Só com atos de heroísmo”, afirma Lotta.

Relação com pacientes

   O estudo também analisou em que medida a crise alterou os processos de trabalho e as interações entre profissionais e usuários. Três em cada quatro entrevistados responderam que a crise alterou suas rotinas, com mudanças relativas ao fluxo de trabalho, procedimentos, mudança de prioridades, introdução de novas tecnologias, entre outras mudanças.

   Com relação às interações, 88% dos profissionais afirmam que a crise alterou a maneira como se relacionam com os pacientes, sendo que o maior impacto citado diz respeito ao distanciamento físico.

   “Estas questões são bastante importantes para a saúde, especialmente para a atenção primária, onde o contato cotidiano e o toque físico são centrais para construção de vínculos com as famílias atendidas. Como relatou uma agente comunitária de saúde: É muito ruim para o serviço não poder pegar na mão do paciente e dizer que tudo vai ficar bem. A crise, portanto, tem impactos importantes para além da doença em si, afetando a maneira como os profissionais se relacionam com os pacientes”, analisa Lotta.

Metodologia

      O survey online foi realizado com 1.456 profissionais da saúde pública, de todos os níveis de atenção e regiões, entre os dias 15 de abril e 1º de maio de 2020.

   Entre os participantes 79% são mulheres, 19,6% homens e menos de 1% preferiu não declarar. Quanto ao tempo de atuação, 64,84% dos profissionais exercem seu trabalho na respectiva área há mais de 10 anos e 65% têm vínculos prévios com o território ou nasceram na região onde trabalham.

(Fonte: Portal Hospitais Brasil)

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