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CNSAÚDE E FENAESS PROMOVEM EVENTO SOBRE LGPD NA HOSPITALAR HUB

 

 A CNSaúde e a Fenaess convidam os estabelecimentos de saúde e seus profissionais para um encontro virtual em parceria com a Hospitalar Hub. No “Saúde e LGPD: privacidade, inovação e cibersegurança” abordaremos o início da vigência da legislação de proteção de dados (LGPD) e sua imensa repercussão para o setor.

Os conteúdos englobam o planejamento e as ações necessárias para os estabelecimentos assegurarem a privacidade de seus pacientes e colaboradores, sem prejudicar a intensa inovação tecnológica do setor, tendo ainda como foco os dilemas envolvendo a cibersegurança, que é uma realidade entre nós.

Na oportunidade, ocorrerá o lançamento oficial da cerificação sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), resultado de parceria entre a CNSaúde e o Grupo IBES.

O evento ocorrerá, na quinta-feira, 30 de setembro de 2021 das 14h30 às 18h.

Saiba mais em https://bit.ly/LGPD3009

 

ASSOCIADOS RECEBEM ORIENTAÇÕES SOBRE REGISTRO DE ORFANDADE BILATERAL

Uma reunião conjunta dos Sindicatos dos Estabelecimentos de Saúde de São Luís e do Estado do Maranhão tratou do apoio dos hospitais gerais no trabalho de identificação dos órfãos da Covid, filhos de pais que faleceram em decorrência da doença. A reunião contou com as presenças do Promotor de Justiça, Márcio Thadeu Silva Marques e da representante do Departamento de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde, Polianna Cozzi.

Na ocasião, os associados do SINDHOSP/SL E SINDESEM foram informados sobre a Nota Técnica nº 02/2021 - RAMI/SAAS/DASCA/SAPS/SAPAPVS/SES, que determina os procedimentos a serem seguidos na coleta de dados da composição social de pacientes com Covid 19 e registro de informações sobre a existência parental e de seus respectivos contatos telefônicos ou endereços, para que, em caso de óbito sejam tomadas providências, cuidados e proteção das crianças e adolescentes menores de 18 anos.

O presidente do SINDHOSP/SL, Pedro Wanderley de Aragão, destacou a importância do das determinações. “Estamos orientando os hospitais associados não apenas pelo cumprimento da obrigatoriedade técnica, mas também pela questão social porque é uma ação que vai colaborar com as políticas públicas assistenciais direcionadas a uma parcela da população que ficou desprotegida”, disse.

SINDHOSP/SL E SEEMA ASSINAM A CONVENÇÃO COLETIVA DOS ENFERMEIROS

Nesta quinta-feira (19), foi fechada a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Enfermeiros que atuam em estabelecimentos de saúde do Maranhão, com vigência de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2022.

O acordo foi assinado pelos presidentes do Sindicato dos Estabelecimentos Prestadores de Serviços de Saúde de São Luís, Pedro Wanderley de Aragão, e do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão, Raimundo Nonato Cadilhe.

Conforme a CCT, o reajuste será retroativo a junho. Para mais detalhes sobre a Convenção Coletiva de Trabalho, os associados devem procurar a Secretaria do SINDHOSP/SL.

SISTEMAS INTEGRADOS E ANÁLISE DE DADOS SÃO O FUTURO DO SETOR DE SAÚDE NO BRASIL

     A transformação digital no setor de saúde envolve diferentes tendências, que surgem com o objetivo de ampliar os benefícios aos pacientes e prestadores de serviços no segmento. Com a chegada da pandemia da Covid-19, a necessidade de uma transformação digital completa na área sanitária se mostrou ainda mais evidente.

     Hoje, a interoperabilidade, capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente com outro sistema, se apresenta como ponto chave para enfrentar os desafios de saúde que existem na América Latina, desde o acesso universal aos serviços de saúde, à prevenção, detecção e tratamento de doenças crônicas e degenerativas cada vez mais prevalentes.

     Trazendo esta tendência para a nossa realidade, vemos no Brasil sinais de que estamos avançando neste sentido. Referência no mundo inteiro, o SUS implantou o Programa Connect SUS. A solução será baseada na informatização da APS (Atenção Primária à Saúde) e integração de unidades de saúde públicas e privadas em todo o país, possibilitando uma análise mais embasada de dados como prontuários e receitas.

     A plataforma terá implementação em diferentes pontos da rede por meio da disseminação de dados em uma plataforma de nuvem completa, chamada Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). O projeto, que tinha previsto um piloto em 2020 no Estado de Alagoas, foi reorientado para receber e compartilhar informações que pudessem dar o devido suporte para cidadãos e profissionais de saúde no combate ao novo coronavírus.

     Apesar de alguns avanços, a evolução neste sentido ainda é tímida. A chegada da pandemia ressaltou ainda mais a necessidade de acelerar este processo, evidenciando a falta de sinergia entre os diferentes sistemas dos hospitais neste momento de alta demanda. Além de um aumento no número de pacientes, a integração facilita na gestão de indicadores importantes como número de leitos disponíveis, respiradores, oxigênio e histórico dos pacientes.

     No comparativo com nossos vizinhos, os resultados individuais mais significativos são do Uruguai, Argentina e Colômbia. Esse êxito se baseia em estratégias assertivas na última década em relação à interoperabilidade em saúde. Destacam-se projetos como o Cadastro Eletrônico Nacional de Saúde do Uruguai, a Rede Nacional de Saúde da Argentina ou o Cadastro Eletrônico Único de Saúde de Bogotá.

     A fragmentação de dados como prontuários e receitas é um dos principais problemas enfrentados por diferentes agentes de saúde e resolvê-lo envolve a aplicação de tecnologias capazes de “conversar” com os sistemas atuais para centralizá-las em um único repositório de dados e torná-los disponíveis para melhorar a assistência e otimizar os recursos.

     Além disso, a heterogeneidade dos dados e o uso de diferentes sistemas de gestão estão diretamente ligados a estes obstáculos. A eliminação dessas barreiras permitirá ao usuário ser dono de suas informações e obter atendimento personalizado e de qualidade. Ademais, os profissionais do setor podem acessar com mais facilidade o histórico do paciente para um diagnóstico mais rápido e consequentemente melhora no tratamento.

     A integração dos processos de gerenciamento de consultas e prescrição eletrônica também traz benefícios importantes: permite aos cidadãos acompanhar seus compromissos através de um portal e melhorar o controle da demanda de agendamentos. Ademais, gerencia todo o processo das receitas médicas, acelerando o acesso dos pacientes aos medicamentos e reduzindo o deslocamento dos pacientes com doenças crônicas.

    O acesso em tempo real às informações de relatórios médicos, laudos, testes, medicamentos, antecedentes ou alergias apoia muito a tomada de decisões e os cuidados em relação à saúde, além de fornecer uma visão completa da história do paciente. Com isso, é possível melhorar a assistência prestada, aumentar a produtividade e diminuir os procedimentos administrativos e burocráticos envolvidos em toda a cadeia.

     Para isso, é imprescindível transformar o atual papel dos sistemas de informação para um modelo onde o valor dos dados é priorizado, o que os torna centro e motor da transformação de qualquer organização. Com isso, é possível conhecer melhor os usuários do sistema, automatizar processos, prever cenários, reduzir custos operacionais e alcançar a diferenciação na qualidade de um atendimento personalizado.

Por fim, é mandatório planejar e investir cada vez mais em tecnologias, integração e análise de dados para melhorar a assistência ao paciente e fazer as instituições de saúde cada vez mais eficientes.

 (Saúde Business)