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SINDHOSP/SL ELEGE NOVA DIRETORIA

    Em Assembleia Geral, realizada no último dia 12 de abril, o Sindicato dos Estabelecimentos Prestadores de Serviços de Saúde de São Luís (SINDHOSP/SL) realizou a eleição da nova diretoria da entidade, para o triênio 2021/2024.

    A nova diretoria está assim composta:

  • Presidente: Pedro Wanderley de Aragão (Clínica São Marcos)

  • Vice-Presidente: José Luís Guimarães (UPC Hospital da Criança)

  • 1º Tesoureiro: Monia Maria Dias Ibrahim (UPC Hospital da Criança)

  • 2º Tesoureiro: Marilia Leal Mesquita M. Santos (CT Trauma)

  • Secretário: Antônio Afonso Reis Farias (Centro de Olhos São Francisco)

  • Conselho Fiscal: Titulares: Marcelo de Almeida Borges (SOS Trauma), Nilton Santana de Oliveira (Procárdio) e Lourdes Maria Mendes Gomes (Policlínica Ibirapuera) Suplentes: José Gomes Neto (Policlínica Ibirapuera), José Wanderley Vasconcelos (SOS Trauma) e Roosevelt Braid Assunção Ribeiro (Natus Lumine Maternidade e Hospital)

PREFEITO EDUARDO BRAIDE SE REÚNE COM DIRETORES NACIONAIS DA REDE D'OR QUE ANUNCIAM CONSTRUÇÃO DE NOVO HOSPITAL EM SÃO LUÍS

   O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, recebeu diretores nacionais da Rede D’Or. Os diretores anunciaram a construção de um novo hospital da rede que terá 240 leitos, fruto de um investimento de R$ 272 milhões, com previsão de ficar pronto em 2023.

   "Será um novo hospital amplo e moderno, que contará com 240 leitos, gerando 2.400 novos empregos só na fase da construção, e depois, mais 2000 empregos quando entrar em funcionamento", destacou o prefeito.

   O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de São Luís, Felipe Mussalém, também participou da reunião. A nova unidade será construída na atual área do estacionamento do hospital já existente no Jaracati.

   O projeto de construção do novo hospital está na fase de liberação de licenças para início das obras que devem durar cerca de 30 meses.

   "Vamos gerar ainda mais empregos, porque tem mais investimentos vindo para a nossa cidade", pontuou o prefeito Eduardo Braide.

(Fonte: Prefeitura de São Luís)

RECEITA LIMITA BENEFÍCIO FISCAL PREVISTO PARA EMPRESAS COM CASOS DE COVID-19

A Receita Federal limitou o benefício fiscal previsto na Lei 13.982/2020, sancionada no início da epidemia do coronavírus, que permite às empresas deduzir do repasse das contribuições da previdência social, o valor devido ao funcionário que for afastado por Covid-19 — observando o limite máximo do salário de contribuição do RGPS,

De acordo com a interpretação da Coordenação-Geral de Tributação (Cosit), por meio da Solução de Consulta 148, o benefício fiscal se refere apenas a casos de trabalhadores com mais de 15 dias de afastamento, com a dedução de igual período. O auxílio-doença só pode concedido a partir do 16º dia. O período anterior deve ser suportado pelo empregador.

"As empresas podem deduzir do repasse das contribuições à previdência social o salário integral, até o limite máximo do salário de contribuição, pago proporcionalmente ao período de até 15 quinze dias de afastamento do empregado em razão de contaminação por coronavírus, durante o período de três meses, contado a partir de 2 de abril de 2020, desde que tenha sido concedido benefício de auxílio-doença ao empregado", diz a Receita.

A medida foi criticada por especialistas da área. Para Luís Wulff, CEO do Grupo Fiscal do Brasil e Tax Group, a Receita Federal não seguiu o princípio da estrita legalidade e acabou limitando o que se diz na lei com um simples ato administrativo. "Uma resposta de consulta questionada por um contribuinte acabou gerando mais contencioso tributário", afirmou.

O especialista acredita que a consequência desse ato é que as empresas vão questionar em nível administrativo e judicial o tema, caso a Receita Federal aplique autos de infração a empresas que deduzam os repasses dos trabalhadores infectados pelo coronavírus.

 (Fonte: Revista Consultor Jurídico)

 

APLICATIVO QUE ANALISA RADIOGRAFIA EVOLUI E IDENTIFICA OUTRAS DOENÇAS ALÉM DA COVID-19

Em tempos de pandemia de covid-19, encontrar ferramentas para identificar mais rapidamente esta e outras doenças tem desafiado pesquisadores do mundo todo. Pois foi neste cenário que surgiu o aplicativo Marie. Desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP e do Supera Parque de Inovação e Tecnologia, ele é capaz de identificar a covid-19 por meio de uma simples radiografia. O Marie está em testes e já apresenta resultados positivos, conta a bioinformata Paula Cristina dos Santos, uma das responsáveis pelo aplicativo. O projeto acaba de receber a Menção Honrosa na categoria Pesquisador Sênior do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, edição 2020.

 Com os estudos, usando o novo sistema, a equipe de pesquisadores tem identificado várias demarcações para além da região pulmonar, o que, garante Paula, “é interessante para a evolução desses algoritmos e até mesmo entender melhor as patologias, seja a covid-19, a tuberculose, o H1N1, doenças que também são detectadas pela plataforma”. O aplicativo, que fazia apenas uma leitura de radiografia do pulmão, agora permite aos médicos descrever sinais ou sintomas, sendo “extremamente importante, porque vai contabilizar internamente o peso de cada um dos sintomas”, antecipa a pesquisadora.

Os testes acontecem em Itapeva, Minas Gerais, cidade com pouco mais de 8,6 mil habitantes, há aproximadamente dois meses. A tecnologia foi bem recebida pelos profissionais de saúde do município por entenderem tratar-se de “um complemento e uma forma deles se apoiarem em observações”, ressalta Paula, lembrando que a novidade apresenta significado ainda maior para os recém-formados que iniciaram atividades no meio da pandemia. Poder contar com “um suporte, uma plataforma que indica as áreas de alteração, é muito importante”, avalia.

E não somente os menos experientes têm se apoiado no Marie. Técnica em radiologia e responsável pelo setor de Raio-X na cidade, Valdirene Bento contou ao Jornal da USP que “o uso do aplicativo tem sido de grande ajuda para o município e facilitou muito o diagnóstico para os médicos”, já que a cidade não possui sistema de tomografia. A plataforma também melhorou a vida dos habitantes locais, que não precisam mais se deslocar para cidades vizinhas para passar por exames adicionais.

O uso da plataforma já comprovou eficiência na leitura de radiografias de outras partes do corpo. Como exemplo, Valdirene conta sobre um paciente assintomático, cujo teste rápido para covid-19 era positivo, e as análises detectaram o problema na garganta e não no pulmão. Para a responsável pela radiologia de Itapeva, a tecnologia só tem contribuído já que, “em cidades pequenas, não se tem muitos recursos, o que acaba dificultando muito. Em muitos lugares, podem achar que não faz tanta diferença, mas para nós é um avanço que traz muita ajuda”. 

Valdirene ainda ressalta que o aplicativo tem sido muito importante neste período de combate ao novo coronavírus. Em 19 de novembro, a cidade não tinha nenhum paciente internado na UTI, e já havia descartado quase 30 suspeitas de covid-19, por critérios laboratoriais. Daqui para frente, diz a pesquisadora, a expectativa é que o aplicativo continue evoluindo e esteja acessível para todos. Por isso, a equipe deu mais um passo e já acertou com um órgão oficial de Santa Catarina o uso do aplicativo em parte da população carcerária do Estado. O objetivo é diferenciar imagens radiográficas de pacientes presidiários sem patologias daqueles que apresentam alguma doença. Paula conta que testes iniciais foram feitos, em outubro, para entender a viabilidade do projeto que será colocado em prática em janeiro do ano que vem. “Isso é extremamente importante, porque, quando encarcerados, eles podem ter recidiva, seja da tuberculose, até mesmo da covid-19.”

Os testes e a parceria com Itapeva mostraram que o aplicativo pode trazer muitos benefícios, tanto para os pacientes quanto para a equipe e o sistema de saúde. É que quando os hospitais estão lotados, com mais pacientes chegando, é preciso fazer um diagnóstico rápido, mas preciso, duas características da plataforma. “O Marie pode mudar até mesmo o fluxo de uma unidade ou de um hospital.”

(Fonte: Jornal da USP)